Uma das minhas grandes experiências enquanto gestor é poder conversar diretamente com os moradores dos bairros de Itu. Saiba como foi o encontro no São Camilo.

Conversar diretamente com os moradores dos bairros de Itu é muito gratificante, especialmente quando sinto que estes querem colaborar com o avanço da cidade através de suas críticas construtivas e sugestões. Durante toda a minha trajetória política percebi que o contato direto é a melhor forma de se compreender e dialogar. Desde o início da gestão convido grupos de munícipes para reuniões. Nestes encontros, apresento os planos da gestão para a localidade onde vivem e escuto opiniões.

Durante uma destas agremiações realizadas no Bairro São Camilo, os moradores relataram graves problemas com a pavimentação. Muitos não conseguiam nem tirar os seus carros das garagens tamanhas as danificações no asfalto. Os ônibus não transitavam pelas vias, dificultando a locomoção local.

Moradores de Itu: Entendendo o problema

Para compreender melhor a infraestrutura da pavimentação da região, descobri que a aprovação do Loteamento São Camilo foi realizada no ano de 1998 e, em 2004 – apenas seis anos depois – foi registrado o primeiro processo administrativo com reclamações sobre recapeamento. Os engenheiros constataram que o pavimento daquela área possui grande quantidade de argilito, que é um material inadequado a receber uma base e sub-base.

Para este solo, faltou drenagem subterrânea na camada de argilito – que deve ser executada abaixo do nível convencional para que as próximas camadas consigam ser compactadas. Este cuidado não foi tomado na execução do loteamento. Nos anos de 2005 e 2006 foi realizado um recapeamento parcial no São Camilo, porém foi perdido pouco tempo depois devido à estes descuidos na infraestrutura.

A solução

A princípio, para uma solução a curto prazo, reforçamos o trabalho de tapa-buracos e solicitamos a alteração de rotas de veículos pesados em determinadas vias. Para a solução definitiva do problema, iniciamos a remoção de cerca de 1m do pavimento para que fosse refeito com materiais duráveis, bem como aplicação de material granular (mínimo de 12 cm) na base, binder de 4 cm nas avenidas e aplicação de capa asfáltica com no mínimo 5 cm de espessura.

Estas obras iniciaram tão logo conseguimos arrecadação e, graças aos encontros com os moradores, foi possível esclarecer sobre o prazo e transparência com os gastos públicos. Seguimos buscando novas emendas e recursos para realizar a manutenção das demais vias.